Conhecendo a linguagem Python – Parte 2

No primeiro artigo falamos sobre a história da origem do Python e sua propagação ao longo dos anos e para continuarmos essa conversa nada melhor do que começar falando sobre o:

Zen do Python

Bonito é melhor que feio.
Explícito é melhor que implícito.
Simples é melhor que complexo.
Complexo é melhor que complicado.
Linear é melhor do que aninhado.
Esparso é melhor que denso.
Legibilidade conta.
Casos especiais não são especiais o bastante para quebrar as regras.
Ainda que praticidade vença a pureza.
Erros nunca devem passar silenciosamente.
A menos que sejam explicitamente silenciados.
Diante da ambiguidade, recuse a tentação de adivinhar.
Deveria haver um — e preferencialmente só um — modo óbvio para fazer algo.
Embora esse modo possa não ser óbvio a princípio a menos que você seja holandês.
Agora é melhor que nunca.
Embora nunca freqüentemente seja melhor que .
Se a implementação é difícil de explicar, é uma má ideia.
Se a implementação é fácil de explicar, pode ser uma boa ideia.
Namespaces são uma grande ideia — vamos ter mais dessas!

O Zen do Python, também conhecido por PEP 20,  é um conjunto de aforismos (máximas ou sentenças que, em poucas palavras, explicitam regras ou princípios de alcance moral) escrito em 1999 por Tim Peters, um dos primeiros colaboradores do Python, e junta em suas 20 linhas os princípios básicos no design de aplicações da linguagem. Peters escreveu esse “poema” sem pretensões porém foi tão bem recebido pela comunidade e pelo seu criador que foi incorporado ao código fonte, podendo ser visto no interpretador com o comando import this.

Seguindo essa máximas, seu projeto dificilmente terá  grandes problemas.

Para entender mais sobre o Zen do Python leia esse artigo do Quora e esse do Artifex.org.

As baterias do Python

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Python facilita sua vida na hora de começar a programar. Ele já vem com suas baterias inclusas, explicando melhor, existe uma biblioteca padrão imensa, que contém classes, métodos e funções para realizar essencialmente qualquer tarefa, desde acesso a bancos de dados a interfaces gráficas com o usuário e tudo que você precisa para rodar um programa está presente na instalação básica (salvo alguma exceções).

São mais de 230 módulos, divido em 37 categorias, que podem ser vistos na biblioteca padrão da linguagem (verificar versão usada, nesse exemplo 3.5.2) e aqui no nosso breve resumo:

Além dos módulos criados pela comunidade que podem ser visualizados no PyPi. Qualquer pessoa pode contribuir com a linguagem criando sua conta no python.org.

E agora?

Nesses dois artigos vimos um pouco da essência do Python e seus diferenciais que fazem da linguagem uma grande ferramenta, que vai além da tecnologia, composta por todo o seu ecossistema, seu espírito de comunidade, de compartilhamento, de pessoas que fazem do Python aquilo que precisam para resolver seus problemas, criar novas tecnologias e tirar grandes idéias do papel.

Abaixo deixo alguns vídeos interessantes para complementar o que já foi explanado, o primeiro é uma palestra do professor Raymond Hettinger, mostrando como deixar seu código mais bonito, legível e Pythonico, o segundo e terceiro são do criador da linguagem, Guido, contando a história do Python e o mais recente sobre novidades e futuro da linguagem, são materiais extensos porém valem a pena o esforço.

Nos próximos artigos começaremos a aprender o básico da linguagem até chegarmos ao nosso primeiro projeto, então continuem com a gente, compartilhem e curtam o Vila do Silício e até a próxima!

 

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