Conhecendo a linguagem Python – Parte 1

Neste artigo você terá uma breve introdução da linguagem Python, desde seu surgimento e história.

Aprender a programar é simples

Quantas vezes já vimos essas frase perdida em fóruns e paginas de desenvolvedores. Realmente não é difícil, mas não se jogue de cabeça sem ver se a piscina está com água.

O problema é que programar é mais frustrante do que pensam, é como começar a aprender a tocar violão, no começo parece que um gato está arranhando uma lousa incessantemente, e você tende a desistir porque ninguém quer ouvir aquela barulheira, mas com o tempo, bastante esforço e repetição, aquela música bem clichê do Legião Urbana sai e você se acha o próximo Eric Clapton.

A programação abrange um mundo infinito de possibilidades, um horizonte sem fim de linguagens, frameworks, tecnologias, técnicas, todo ano coisas novas nascem aos montes, ainda mais morrem, então para um iniciante pode parecer super assustador e impossível, como escolher a primeira linguagem?

Começar pelo Java, PHP, C, C#, C++, etc. Todas figuram nos ranking de linguagens mais usadas, porém possuem curvas de aprendizado muito grandes e sintaxes que assustam qualquer um. Esse primeiro post tem o objetivo de apresentar a linguagem Python como uma linguagem inicial, divertida de aprender porém muito poderosa, como disse Bruce Eckel, grande autor de livros como Thinking in C++ e Thinking in Java, “Python fits your mind” ou seja “Python encaixa na sua cabeça”.

Breve história do Python

Python foi criado em 1991, pelo holandês Guido van Rossum (@gvanrossum / https://www.python.org/~guido/) , e é na sua essência um projeto dentro dos moldes do Software Livre e Open Source. Enquanto  trabalhava no CWI (Centrum Wiskunde & Informatica, Centro de Matemática e Ciência da Computação) em Amsterdã, Holanda, no time de desenvolvimento do sistema operacional AMOEBA, Guido percebeu a necessidade de uma linguagem para escrever programas intermediários, menos burocrática e complicada que o C e com melhores formas de tratar erros.

Utilizando as coisa que ele aprendeu e achava interessa na linguagem ABC e de outras linguagens, e sem o que fazer em um final de semana de natal, em 1989, Guido começou a escrever um interpretador para sua nova linguagem, tendo em vista ser algo de fácil utilização e extensível e seu nome foi uma homenagem à trupe Monty Python’s Flying Circus de quem era um grande fã. Em 1991, ele mandou um e-mail para a internet com o código fonte da linguagem convidando as pessoas à discutirem e usarem o Python.

Desde de sua criação o Python tem essa essência do Open Source, da colaboração e da comunidade, e aquele simples e-mail se propagou de forma incrível pela internet:

No vídeo, a estrutura é o código fonte e os flashes são as pessoas pelo mundo contribuindo, implementando aquilo que elas querem usar, não existe uma instituição por trás do Python apontando o caminho a ser seguido, isso é feito pelos programadores que a usam construindo a ferramenta que eles querem usar, deixando o Python uma linguagem em constante transformação e atualização.

Próximos passos

No próximos post’s veremos mais sobre o Zen do Python, as suas baterias, um pouco sobre a sua grande biblioteca e como começar a ser feliz programando. E algumas dicas para os iniciantes:

  • Crie uma conta do GitHub e comece a fuçar os códigos que tenham linguagens que você deseja aprender e comece aos poucos a colaborar com eles,
  • Programar não é escrever código, é toda uma forma de pensar, temos um problema que demanda uma solução, seu trabalho é achar a melhor forma de resolver aquele problema, então comece pela lógica de programação, ela é a base.
  • Depois parta para os cursos, aqui mesmo no blog temos dicas de sites para aprender de graça,
  • Faça parte de grupos, converse sobre esse mundo, não fique sozinho e 
  • Be Happy!

Até o próximo post!

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